Nos fins do século XIX, o negociante e industrial sergipano José Rodrigues Bastos Coelho, necessitando de um distintivo para suas embarcações que identificasse o Estado de onde procediam, elaborou uma bandeira para este fim.
A bandeira, formada por um retângulo com quatro listras - alternando as cores (verde e amarelo) -, e um retângulo azul na parte superior à esquerda com quatro estrelas brancas de cinco raios, passou a ser conhecida, nos portos freqüentados pelos navios de Bastos Coelho, como a "Bandeira Sergipana". As cores usadas foram as nacionais e as estrelas representavam quatro barras do Estado, talvez as mais transitadas pelo autor.
Esta bandeira, acrescentando mais uma estrela maior no centro das outras para representar o número exato das barras sergipanas, foi oficializada através da Lei No 795, de 19 de outubro de 1920. No dia 24 de outubro de 1920 a bandeira oficial de Sergipe foi hasteada pela primeira vez, na fachada do Palácio do Governo, ficando ao lado da bandeira nacional.
Em 1951, a bandeira oficial do Estado foi alterada. As cores e características foram mantidas, exceto o retângulo azul, que a partir daí continha quarenta e duas estrelas, representando o número dos municípios sergipanos na época.
No ano seguinte foi restabelecida a bandeira oficial instituída pela Lei No 795, de 19 de outubro de 1920.Fontes:
Imagem disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_de_Sergipe > acesso em 07 abril 2011.
Texto disponível em: < http://www.brasilrepublica.com/bandeirasergipe.htm > acesso em 07 abril 2011.
Brasão do Estado de Sergipe
Fonte:
Imagem disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%A3o_de_Sergipe > acesso em 07 abril 2011.
Hino do Estado de Sergipe
Letra por Manoel Joaquim de O. Campos
Melodia por Frei José de Santa Cecília
Melodia por Frei José de Santa Cecília
Alegrai-vos, Sergipanos,
Eis que surge a mais bela aurora
Do áureo jucundo dia
Que a Sergipe honra e decora
O dia brilhante,
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar
A bem de seus filhos todos,
Quis o Brasil se lembrar
Do seu imenso terreno
Em províncias separar.
Isto se fez, mas contudo
Tão cômodo não ficou,
Como por más consequências
Depois se verificou.
Cansado da dependência
Com a província maior,
Sergipe ardente procura
Um bem mais consolador.
Alça a voz que o trono sobe,
Que ao Soberano excitou;
E, curvo o trono a seus votos,
Que ao Soberano excitou;
E, curvo o trono a seus votos,
Independente ficou.
Eis, patrícios sergipanos,
Nossa dita singular,
Com doces e alegres cantos
Nós devemos festejar.
Mandemos porém ao longe
Essa espécie de rancor;
Que ainda hoje alguém conserva
Aos da província maior.
A união mais constante
Nos deverá consagrar,
Sustentando a liberdade
De que queremos gozar.
Se vier danosa intriga,
Nossos lares habitar,
Desfeitos aos nossos gostos
Tudo em flor há de murchar.
Eis, patrícios sergipanos,
Nossa dita singular,
Com doces e alegres cantos
Nós devemos festejar.
Mandemos porém ao longe
Essa espécie de rancor;
Que ainda hoje alguém conserva
Aos da província maior.
A união mais constante
Nos deverá consagrar,
Sustentando a liberdade
De que queremos gozar.
Se vier danosa intriga,
Nossos lares habitar,
Desfeitos aos nossos gostos
Tudo em flor há de murchar.
Fonte:
Texto disponível em: < http://pt.wikisource.org/wiki/Hino_do_estado_de_Sergipe > acesso em 07 abril 2011.
devia ter muito mais
ResponderExcluirA bandeira de Sergipe teve ter um retângulo, conforme a lei, ppp que aparece com um quadrado?
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