domingo, 10 de abril de 2011

Causa defendida no Facebook

Conscientizar a população para o resgate do Tradicional Forró da Rua Siriri


ABOUT


Localizada no centro de Aracaju a Rua de Siriri tem uma história de mais de 80 anos. Foi por volta de 1930, que a rua se tornou palco representativo da história cotidiana da cidade de Aracaju. Naquela época, a rua ficou conhecida por centralizar a zona de prostituição na capital, tal fato foi anos depois objeto de pesquisa do escritor Amando Fontes, que acabou escrevendo um livro sobre o assunto, este recebeu o nome "Rua Siriri".

Os anos se passaram e com eles vieram o progresso. A região que em outrora era brejeira – ruas de areal e casas de palha – tornou-se mais atrativa, com ruas pavimentadas e casas de alvenaria. A Rua deixou de ser um foco de problemas e passou a ser um palco de alegrias com sua festa junina.

Realizada sempre no mês de julho, a festa firmou-se como uma espécie de ressaca de São João, com forró a noite toda, shows, comida típica, brincadeira. Enfim, uma legitima festa popular. Surgiu em meados dos anos 90 pelo morador e artista plástico Felix Mendes em conjunto com alguns amigos. No início, a festa nem ocupava toda a rua e era realizada por um misto de amigos, vizinhos e moradores do quarteirão entre as ruas Laranjeiras e São Cristóvão. O festejo não era organizado por instituições oficiais, mas sim pelo povo, na sua forma espontânea e comprometida. A decoração da rua era feita a base de bandeirolas, palha de coqueiros, balões, tudo feito por seus moradores, que também colocavam barracas de comida típica, dando à rua um ar festivo, bem característico das comemorações populares.

Sua programação contava com um espaço dedicado às crianças, revivendo as brincadeiras tradicionais da cultura popular e do folclore sergipano. Quebra pote, corrida de saco, corrida de jegue e apresentações de quadrilhas, bacamarteiro, samba de coco e pisa pólvora animavam as tardes e as noites até a madrugada. O Forrozão cresceu e ganhou espaço nos festejos junino local, mas com tal crescimento as dificuldades surgiram. A festa não tinha fins lucrativos, portanto, não recebia todo o apoio necessário. Infelizmente chegou ao fim, e com ela se foi um pouco da cultura junina do nosso Estado.

Diante disso, convidamos a todos a participarem desta causa em prol do retorno dos Arraiais de Rua, em especial este, assim poderemos difundir ainda mais a nossa tradição junina. Vamos resgatá-los assim como foi feito com os Carnavais de Rua. Participem!
http://www.causes.com/causes/603720-conscientizar-a-popula-o-para-o-resgate-do-tradicional-forr-da-rua-siriri/about

POSITIONS

1. Conscientizar a população em prol do retorno do Forró da Rua Siriri.
2. Envolver o maior número de pessoas através da rede (tendo como foco inicial moradores e artistas) em torno da causa, procurando mostrar o quanto esta festa ainda faz parte do imaginário local.
3. Sensibilizar e mobilizar, através da rede, as autoridades públicas para a importância de resgatar a tradição dos arraiais de bairros.
4. Sugerir às autoridades públicas a inserção da festa no calendário junino local.
5. Ajudar em prol do resgate da festa através de abaixo-assinados eletrônicos e manifestações pela Internet.

GROUP

Ana kele, Antonio José, Wendel Oliveira.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Transcrição de Documento

Imagens do Documento Original

 
Imagem 1: Fotagrafado em 01 de abril 2011
Por Wendel Oliveira

 

Imagem 2: Fotagrafado em 01 de abril 2011
Por Wendel Oliveira


De: Zacarias de Goes e Vasconcelos
São Cristóvão
Para: Eusébio de Queiroz C. M. Camara
Rio de Janeiro
Em 22 de dezembro de 1848


Transcrição



Nº 9s                                                                           Ilmo e Exmo Senr
1848 – dezembro 22



Em observancia do aviso de 28 de outubro ultimo, comunico a V. Exª que pos portaria de 5 do corrente demitti das cargas de Promotores Publicos de Sam Christovam e Larangeiras a Domingos Mondeir Pestana, e José da Silva Teles, nomeado para substituir o 1º Bacharel Antonio Nobre de Almeida Castro, e o 2º Bacharel Antonio Freire de Mattos Barreto.                   Deus guarde a V. Exª Pal. do Governo de Sergipe 22 de dezembro de 1868.

Ilmo e Exmo Senr Conselheiro Ministro e Secretario d Estado dos Negocios da Justiça Euzebio de Queiroz Coitinho Mattôso Camara.







Zacarias de Goes e Vasconcelos


Fonte:
Disponível no PDPH - Departamento de História da Universidade Federal de Sergipe.  Caixa 07, Volume 38. Documento de origem do Arquivo Nacional.

Símbolos do Estado de Sergipe

Bandeira do Estado de Sergipe

Nos fins do século XIX, o negociante e industrial sergipano José Rodrigues Bastos Coelho, necessitando de um distintivo para suas embarcações que identificasse o Estado de onde procediam, elaborou uma bandeira para este fim.
A bandeira, formada por um retângulo com quatro listras - alternando as cores (verde e amarelo) -, e um retângulo azul na parte superior à esquerda com quatro estrelas brancas de cinco raios, passou a ser conhecida, nos portos freqüentados pelos navios de Bastos Coelho, como a "Bandeira Sergipana". As cores usadas foram as nacionais e as estrelas representavam quatro barras do Estado, talvez as mais transitadas pelo autor.
Esta bandeira, acrescentando mais uma estrela maior no centro das outras para representar o número exato das barras sergipanas, foi oficializada através da Lei No 795, de 19 de outubro de 1920. No dia 24 de outubro de 1920 a bandeira oficial de Sergipe foi hasteada pela primeira vez, na fachada do Palácio do Governo, ficando ao lado da bandeira nacional.
Em 1951, a bandeira oficial do Estado foi alterada. As cores e características foram mantidas, exceto o retângulo azul, que a partir daí continha quarenta e duas estrelas, representando o número dos municípios sergipanos na época.
No ano seguinte foi restabelecida a bandeira oficial instituída pela Lei No 795, de 19 de outubro de 1920.

Fontes:
Imagem disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_de_Sergipe > acesso em 07 abril 2011.
Texto disponível em: < http://www.brasilrepublica.com/bandeirasergipe.htm > acesso em 07 abril 2011.


Brasão do Estado de Sergipe



Fonte:
Imagem disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%A3o_de_Sergipe > acesso em 07 abril 2011.


Hino do Estado de Sergipe
 
Letra por Manoel Joaquim de O. Campos
Melodia por Frei José de Santa Cecília


Alegrai-vos, Sergipanos,
Eis que surge a mais bela aurora
Do áureo jucundo dia
Que a Sergipe honra e decora

O dia brilhante,
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar

A bem de seus filhos todos,
Quis o Brasil se lembrar
Do seu imenso terreno
Em províncias separar.

Isto se fez, mas contudo
Tão cômodo não ficou,
Como por más consequências
Depois se verificou.

Cansado da dependência
Com a província maior,
Sergipe ardente procura
Um bem mais consolador.

Alça a voz que o trono sobe,
Que ao Soberano excitou;
E, curvo o trono a seus votos,
Independente ficou.

Eis, patrícios sergipanos,
Nossa dita singular,
Com doces e alegres cantos
Nós devemos festejar.

Mandemos porém ao longe
Essa espécie de rancor;
Que ainda hoje alguém conserva
Aos da província maior.

A união mais constante
Nos deverá consagrar,
Sustentando a liberdade
De que queremos gozar.

Se vier danosa intriga,
Nossos lares habitar,
Desfeitos aos nossos gostos
Tudo em flor há de murchar.

Fonte:
Texto disponível em: < http://pt.wikisource.org/wiki/Hino_do_estado_de_Sergipe > acesso em 07 abril 2011.